segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Devaneios

Eu ainda não entendo o motivo de não conseguir ser tão "eu" quando eu mais queria ser... Talvez você não permita, mesmo quando queira, você não abre espaço pra nenhum gesto positivo meu. Fico sem chão, você me dá suporte, depois me tira o chão novamente e nossa vida se resume nesse ciclo. Não queria nada forçado, nada que não fosse honesto, nem muito menos queria reciprocidade. Eu me contentava com pouco. Mesmo sendo egoísta, o que eu fazia questão era de pouco, mas que esse pouco de verdade fosse só meu. Odeio doce demais, mas o seu amargo tava me desgastando, ao mesmo tempo que me encantava, e eu me perguntava como isso era possível, o que você tinha de diferente de todos que me fazia vidrar em nada mais que não fosse você. Perguntas em vão... A única que não me calava era "Ter medo ou me permitir viver?"
Nathália Araújo.

Retroscpectiva

Depois de chorar e sorrir inúmeras vezes, o ano está acabando e com ele duas malas: Uma delas tá trancada a sete chaves, com a lembrança de noites mal dormidas, de dias entristecidos, de sonhos não concretizados e junto com isso, muita mágoa. Mágoa de um suposto ano que não teria valido a pena. Mas por outro lado tem a segunda mala e que por sinal... QUE MALA EM? Nessa eu guardo minhas melhores noites de orgasmo, um orgasmo de vida, de ser feliz, de me sentir a mil com tudo de bom que o ano me ofereceu... Guardo também cada sorriso e as pessoas que conseguiram arrancar ele de mim nas horas que eu mais precisei. E é essa mala que quero deixar aberta, pra sempre que lembrar dar aquele sorrisão de meio metro e apenas dizer que tudo que eu fiz valeu a pena.

Nathália Araújo.