terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Passado/Presente

Pijama, frio, edredom,
e já era a hora de descansar as memórias. Memórias que trocaram de estado.
Agora elas vaporizavam a fora...
Fechei os olhos, resolvi contar planos, era a única coisa que eu tinha em grande número, e finalmente consegui dormir.
Sonhei com um jardim, meu sonho matizava com várias lembranças e uma delas era as flores que eu adorava presentear sempre após nossas brigas, com olhos vidrados nos seus, porém cheios de lágrimas (nunca havia aprendido a contê-las), dizendo sempre o mesmo texto:

"Não importa quem tá certo ou errado,
o que importa é que não podemos ficar assim"

Muitas das vezes (a maioria, claro), eu estava coberta de razão e mesmo assim abria mão a minha maior virtude, o orgulho, só pra ouvir de você palavras doces.
Minha vida passou a ser assim...
Errada ou não, as desculpas partiam de mim, e como devolução, o seu sorrio me partia completamente.
Sempre me perguntei o motivo de eu esquecer completamente de mim mas quando olhava para você, todas as respostas viam à tona. era diferente de tudo, era meiguice e estupidez contrastado com um olhar de lado e um meio riso suficientes para arrancar o que quisesse de mim.
E assim vivi por muito tempo...
talvez ainda viva...

Talvez ...


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