segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Aprendi que o amor é lindo, cego, é como o vento, é paciente, é infinito e outras trocentas definições que até hoje não consigo entender.
Na teoria é tudo muito bonito, catalogado, escrito, cantado... Mas na prática... Na prática é bem mais quinhentos.
Ouvi dizer que quem ama tudo perdoa, mas ninguém quis definir o amor por "ser otário".
Me disseram que quem ama corre atrás, mas ser maratonista às vezes cansa. E como cansa!
Andam dizendo por aí que quem ama vai à luta, mas até onde eu sei o amor é sentimento, não esporte.
Nessas horas eu queria ser Sócrates "o tão entendedor do amor", mas a única coisa que consigo descrever é que o amor é um erro e que nós como seres humanos, insistimos em cometer.
Colocaram nos filmes que "quem ama confia", mas era óbvio que se tratava de ficção.
Soube também que quem ama faz de tudo pela pessoa amada, só esqueceram de citar que nem sempre a pessoa amada vai merecer. Ser besta tem limite!
Na bíblia diz que o amor tudo perdoa, tudo desculpa, tudo crê, tudo espera e se tratando de deuses ou divindades, talvez funcione, mas no que eu vejo por aí, não passa de balela.
E não sou uma incrédula do amor.
Ele existe sim. Nas músicas, nos textos, em filmes, novelas, e no nosso dia-à-dia. Ama-se sem definições, sem frases rimadas, sem reciprocidade, sem confiança. Ama-se uma, duas, três vezes, ama-se duas vezes o mesmo alguém e ama-se a mesma pessoa dia após dia...
Quem realmente vai dizer o que é, por quem é e quantas vezes vai ser, somos nós.
P.s: Não vulgarizem o "eu te amo".

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