quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Uma noite.


Era interminável e toda vez que eu pensava que o dia estava perto de clarear,
só havia passado meia hora.
Ia e retrocedia e apenas uma espera.
Era um espera longa e sem fim.
Eu não podia quebrar o meu orgulho e correr atrás,
mas eu o quebrei e não foi apenas uma vez.
E o meu esforço não deu em nada.

Continuei numa noite vazia e sem fim,
tomando meu café, ouvindo blues,
com a mente presa a uma única imagem,
coração amagurado, triste, esborrando raiva, decepção e amor.

Nathália Araújo.

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